sexta-feira, 25 de maio de 2012

Demorou mas chegou! Como prometi a vc's leitor@s, receita de Salmão e Manga. Estranho?! Confiram e surpreendam-se

Delicioso prato criado pelo chef carioca André Costa, proprietário do restaurante Iá, mesclando a suavidade do salmão à sensualidade da manga!



"Carta na manga"


Ingredientes para porção individual:

  • 1 (uma) posta de salmão com cerca de 250g;
  • 50 ml de suco de manga concentrado (equivalente a 3 colheres de sopa cheias);
  • 1 (uma) colher de sopa rasa de mel;
  • 10 g de manteiga (uma colher de sopa);
  • 30 g de creme de leite fresco (duas colheres de sopa)
  •  150 g de arroz branco;
  • 20 uvas-passas amarelas (para dar cor e contraste ao prato!);
  • sal a gosto.


Preparo:

  •  Misture o mel e o suco de manga em uma panela, aqueçendo-os até formar uma calda, adicione o creme de leite e a manteiga e mexa um pouco mais até a mistura ficar homogênea;
  • Prepare o arroz, acrescente as passas e coloque-o em uma forminha;
  • Grelhe o salmão em uma frigideira, regue-o com a calda e sirva com o arroz.

Dica:

  • Para decorar espalhe filetes do caldo pelo prato antes de colocar os ingredientes, fazendo movimentos em "V" (de cima para baixo) e ponha um galho de manjericão "em pé" no arroz ou "deitado" na borda do prato.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Mostra do Cinema Francês no Cine Sesc / João Pessoa-PB. Entrada Franca!!!!!




Dia 23/05 - O pequeno Nicolau

Diretor: Laurent Tirard
Sinopse: Nicolau (Maxime Godart) leva uma vida tranquila, sendo amado por seus pais e com diversos amigos, com os quais sempre se diverte. Um dia ele surpreende uma conversa entre os pais, a qual faz com que acredite que sua mãe está grávida. Ele logo entra em pânico e para escapar desse terrível destino, embarca em uma campanha para mostrar aos seus pais que é indispensável.
Elenco: 
Máxime Godart, Valérie Lemercier,Kad Merad, Sandrine Kiberlain, François-Xavier Demaison, Michel Duchaussov, Daniel Prévost, Michel Gelabru


Dia 24/05 - Acossado

Diretor: Jean-Luc Godard
Sinopse: Após roubar um carro em Marselha, Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo) ruma para Paris. No caminho mata um policial, que tentou prendê-lo por excesso de velocidade, e em Paris persuade a relutante Patricia Franchisi (Jean Seberg), uma estudante americana com quem se envolveu, para escondê-lo até receber o dinheiro que lhe devem. Michel promete a Patricia que irão juntos para a Itália, no entanto o crime de Michel está nos jornais e agora não há opção. Ele fica escondido no apartamento de Patricia, onde conversam, namoram, ele fala sobre a morte e ela diz que quer ficar grávida dele. Ele perde a consciência da situação na qual se encontra e anda pela cidade cometendo pequenos delitos, mas quando é visto por um informante começa o final da sua trágica perseguição.
Elenco: 
Jean-Paul Belmondo, Jean Seberg, Jean-Luc Godard


Dia 30/05 - Coco & Igor

Diretor: Jan Kounen
Sinopse: 
Quando conhece Stravinsky, recém-chegado a Paris como exilado da nova União Soviética, a estilista Coco oferece sua casa de campo para abrigar o músico e sua família. É o início de uma relação intensa entre os dois artistas.
Elenco: 
Anna Mouglalis, Mads Mikkelsen, Elena Morozova, Natacha Lindinger , Grigori Manoukov, Radivoje Bukvic.

Dia 31/05 - Stella

Diretor: Silvye Verheyde
Sinopse: 1977, periferia de Paris. Stella (Léora Barbara) é uma jovem de 11 anos que vive com os pais. Recentemente ela foi admitida em uma famosa escola da cidade, onde conhece Gladys (Mélissa Rodriguez), filha de um judeu intelectual. Através desta amizade ela conhece um mundo novo, diferente de tudo o que conhecia até então.
Elenco: 
Léora Barbara, Mélissa Rodriguez, Karole Rocher, Benjamin Biolay, Laëtitia Guerard, Guillaume Depardieu.

O Sesc Centro João Pessoa localiza-se
 à rua Desembargador Souto Maior, 281, Centro, por trás da loja C&A.
Telefone: (83) 3208-3158.  
 

domingo, 20 de maio de 2012

...

As palavras que vem da pessoa

Se um dia eu tivesse palavras prá te dizer
eu diria que admiro teus cabelos (soltos)
que fotografo teu sorriso
que acho graça no teu roer de unhas
[...]

Se um dia eu tivesse palavras prá te dizer
eu diria que te sinto em meus pensamentos todos os dias
que te levo de mãos dadas com minhas poesias
que penso em te ligar no fim de semana
que não sou um babaca que fica por aí brincando com o sentimento das pessoas

Se um dia eu tivesse palavras prá te dizer
eu te diria que viesse aos meus braços
porque são os teus, e só os teus que eles esperam
que tua presença ilumina e alegra meus dias
e todas essas coisas que diz um cara amarradão

Porque eu tenho vontade de estar mais perto de você
e partilhar contigo meu dia, minha música, minha poesia
e prá ser sincero até mesmo meus defeitos!

Porque eu desconfio que isso é gostar
e se eu estiver certo e isso for gostar, de fato
eu gosto de você!


Carlitos

Amar às vezes assusta e por mais que já tenhamos amado sempre somos surpreendidos.

Despidadida

Mãe natureza canta
desperta saudade amiga
que acompanha o passo

Solidão de aço
toma forma
e sabor amargo

Ânsia triste puxa a tarde pelos pés
envolvendo o querer...
... te ver
com minhas mãos
ter...
... com meu sorriso

Coração desacelera na brisa
lembrando você
magrela, flutuando massapê
no limbo das folhas

Linhas que a vida dá
prá ser maior o encontro
sem ponto de partida
a chegar no outro
quiçá de medo despida


Carlitos

sexta-feira, 18 de maio de 2012




Neste sábado (19/05) o grupo Oitavas no Choro, se apresenta na Praça Rio Branco, no centro de João Pessoa a partir das 13h. A apresentação faz parte do Projeto "Sabadinho Bom", da Prefeitura Municipal de João Pessoa, que acontece aos sábados desde o ano de 2010.
O grupo, formado em 2009, presenteará os amantes da música com o que há de melhor no chorinho nacional, do clássico ao contemporâneo, incluindo deliciosas canções de autoria própria.
Oitavas no Choro, cujo nome faz referência a um famoso intervalo musical do choro brasileiro,  é formado pelos amigos Cornélio Santana (diretor musical e flautista), João Maria (violão de sete cordas), Medeiros (cavaquinho) e Edônio Alves (pandeiro). 

* Haverá ainda a participação especialíssima do bandolinista paraibano Adeildo Pereira Junior!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

É tempo!

A cidade além da cidade

É madrugada e ela, linda,
 desperta mansa nas casas
 Pode-se ver os tímidos raios de sol se despedindo da lua
 e roçando as frestas 

Portas, janelas e tetos abrem seus olhos:
 eu vejo, mudo, meu peito se encher de alegria arrebatada.
Cá estou no Hotel Globo sorvendo esta cidade

 De quando em quando fecho os olhos para viajar um pouco 
(sinto um cheiro de mar invadir-me as narinas, reanimando-me os pulmões).
 Um certo começo, digo, uma certa sonolência,
 embala essa delicada sensação de 'manhecer
 Mais parece que me deitei numa rede!

 A madrugada
 vivinha em minha mente
 acompanha o vai e vem 
É tempo...
tempo de cuidar,
 tempo de respeitar,
 tempo de crescer,
 tempo de aproximar,
 de amar
Ser humano está em voga


Carlitos

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Forró no Centro!!! Vai perder é?!

Para quem gosta de cantar e dançar ao som do forró tradicional, até o mês de junho o projeto "Chama Forrozeira", da Prefeitura Municipal de João Pessoa traz todas  as sextas-feiras, a partir das 18h, duas atrações para o palco montado na praça Vidal de Negreiros no Ponto Cem Réis. O local é bastante amplo, possui uma boa área de estacionamento, fica próximo a diversos pontos de ônibus e ainda dispõe de cadeiras para os forrozeiros e as forrozeiras descansarem entre uma ou outra música.

* O projeto "Chama Forrozeira" é realizado através de uma parceria entre a Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), o Fórum de Forró  da PB e a Associação Balaio Nordeste.

Simbora menino, simbora menina chamegar que o forró lá é danado de bom!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Colóquio internacional sobre Psicose

"Psicose: Isso existe?"

       A Universidade Federal da Paraíba (UFPB), através do Projeto de Extensão Ações Integradas UFPB-Juliano Moreira e o Hospital Juliano Moreira, realizam nos próximos dias 4 e 5 de Junho o colóquio internacional  “Psicose: isso existe?", no auditório do referido hospital . 
       Durante o evento que, segundo os organizadores, tem como pauta a discussão sobre a Luta Antimanicomial e a defesa da dignidade do sofrimento psíquico, haverá uma conferência do psicanalista francês Richard Abibon  e a participação dos estudantes de Psicologia da UFPB, que irão expor as práticas desenvolvidas no projeto citado acima.

       Informações pelo número 9921-6103.

domingo, 13 de maio de 2012

A quem interessar possa...

Um carinho e um olhar

Acho que quero uma companheira
Para dividir tristezas e alegrias
para aquecer meus pensamentos
para sorrir e comer frutas

Quero abraçá-la
segurar sua dor
acariciar seu amor

Preciso amá-la
 e despojar-me
Sofro uma vontade ardente de dar a ela meu peito
Tão forte que quase choro
Nem durmo mais

Construo uma família e um leito de amor
um olhar de mãos estendidas
um casal de filhos

Quero contemplá-la na cama
bela
despenteada
relaxada

Meus dedos massageando seus cabelos negros
minha boca cantarolando cantigas infantis


Carlitos


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Minha declaração de afeto a esta terra que sempre me acolheu tão bem. Mais uma casa que encontrei no mundo!

Loa imperfeita de amor-de-campo

Santa brejeira
Rita flor
jardim de laranjeira

Tuas horas vagas
na praça Getúlio Vargas
passam caprichosas de meninas-moças

Tuas fontes de águas límpidas
brotam nuvens nos meus pés
regando árvores oceânicas
empenadas de beijinhos macios

Fagueiro que sou
adentro então as casas lépidas,
embalsamadas de interior,
carregando nas mãos lírios azuis para ti
 entre curupiras e sacis
que te habitam matas verdes,
não tão virgens,
porém vívidas!

Num passe de mágica
fugimos faceiros
pro teu interior
 rodopiando até pararmos o tempo

Deitamos às farras no teu paraíso
colhemos juntos traços de mel
beijos de manga no azul do céu
Sonhando um sonho bom
Apertado que só vendo


Carlitos




Este pequeno texto do escritor/educador Pablo Gentili nos põe a pensar sobre como a exclusão social é reproduzida e reforçada em nosso dia a dia e sobre o quão tênue está nossa capacidade de indign(ação) diante dela! O que você leitor(a) acha disso? Se desejar deixe algum comentário para os(as) demais visitantes. Abraço. Carlitos.

UM SAPATO PERDIDO
(OU QUANDO OS OLHARES “SABEM” OLHAR)


“Naquela manhã, decidi sair com Mateo, meu pequeno filho, para fazer algumas compras. As necessidades familiares eram, como quase sempre, ecléticas: fraldas, disquetes, o último livro de Ana Miranda e algumas garrafas de vinho argentino, difíceis de encontrar no Rio de Janeiro por um bom preço. Depois de algumas quadras, Teo dormiu tranqüilamente em seu carrinho. Enquanto ele sonhava com alguma coisa provavelmente mágica, percebi que um de seus sapatos estava desamarrado e quase caindo. Decidi tirá-lo para evitar que, por um descuido, se perdesse. Poucos segundos depois, uma elegante senhora me alertou: “cuidado!, seu filho perdeu um sapatinho”.”Obrigado – respondi – mas fui eu mesmo que tirei”. Alguns metros à frente, o porteiro de um edifício, de sorriso tímido e poucas palavras, moveu sua cabeça em direção ao pé de Mateo, dizendo em um tom grave: “o sapato”. Levantei o polegar em sinal de agradecimento, e continuei meu caminho. Antes de chegar ao supermercado, dobrando a esquina da Avenida Nossa Senhora de Copacabana com a Rainha Elizabeth, um surfista igualmente preocupado com o destino do sapato de Teo disse: “ô, mané, teu filho perdeu a sandália”. Ergui o dedo novamente e sorri agradecendo, mas já sem tanto entusiasmo. No supermercado, as pessoas continuaram chamando minha atenção. A suposta perda do sapato de Mateo não deixava de gerar diferentes mostras de solidariedade e alerta. Chegando a nosso apartamento, João, o porteiro, orgulhando-se de sua habitual teatralidade, gritou despertando o menino: “Mateo! Seu pai perdeu o sapato outra vez”.
O sol tornava aquela manhã especialmente brilhante. A preocupação das pessoas com o paradeiro do sapato de meu filho, mesmo que insistentemente, dava-lhe um toque solidário que a tornava mais ainda alegre ou, pelo menos, fraternal. Contudo, estando a salvo dos chamados de atenção, comecei a ser invadido por uma estranha sensação de mal-estar.
O Rio de Janeiro é, como qualquer grande metrópole latino-americana, um território de profundos contrastes, onde o luxo e a miséria convivem de forma nem sempre harmoniosa. Meu incômodo era, talvez, injustificado: o que faz do pé descalço de um menino de classe média motivo de atenção e circunstancial preocupação em uma cidade com centenas de meninos descalços, brutalmente descalços? Por que, em uma cidade com dezenas de famílias morando nas ruas, o pé superficialmente descalço de Mateo chamava mais atenção do que outros pés cuja ausência de sapatos é a marca inocultável da barbárie que nega os mais elementares direitos humanos a milhares de indivíduos?
A pergunta me parecia trivial. No entanto, aos poucos, fui percebendo que aquele acontecimento continha algumas das questões centrais sobre as novas (e não tão novas) formas de exclusão social e educativa vividas hoje na América Latina. E esta sensação, longe de me tranqüilizar, perturbou-me ainda mais.
Procurei ordenar, em vão, minhas idéias.
A possibilidade de reconhecer ou perceber acontecimentos é uma forma de definir os limites sempre arbitrários entre o “normal” e o “anormal”, o aceito e o negado, o permitido e o proibido. É por isso que, enquanto é “anormal” que um menino de classe média ande descalço, é absolutamente “normal” que centenas de meninos de rua andem sem sapatos, perambulando pelas ruas de Copacabana pedindo esmolas.
A “anormalidade” torna os acontecimentos visíveis, ao mesmo tempo em que a “normalidade” costuma ter a capacidade de ocultá-los. O “normal” se torna cotidiano. E a visibilidade do cotidiano se desvanece (insensível e indiferente) como produto de sua tendencial naturalização.
Em nossas sociedades fragmentadas, os efeitos da concentração de riquezas e a ampliação de misérias, diluem-se diante da percepção cotidiana, não somente como conseqüência da frivolidade discursiva dos meios de comunicação de massas (com sua inesgotável capacidade de banalizar o que é importante e sacralizar o que é trivial), mas também pela própria força adquirida por tudo aquilo que se torna cotidiano; ou seja, “normal”.
Para dizer sem muitos rodeios, o que pretendo afirmar é que, hoje, em nossas sociedades dualizadas, a exclusão é invisível aos nossos olhos. Certamente, a invisibilidade é a marca mais visível nos processos de exclusão neste milênio que começa. A exclusão e seus efeitos estão aí. São evidencias cruéis e brutais mostradas nas esquinas, comentadas pelos jornais, exibidas nas telas. Entretanto, a exclusão parece ter perdido a capacidade de produzir espanto e indignação em boa parte da sociedade. Nos “outros” e em “nós outros”.
A seletividade do olhar cotidiano é implacável: dois pés descalços não são dois pés descalços. Um é um pé que perdeu o sapato. O outro é um pé que, simplesmente, não existe. Nunca existiu nem existirá. Um pé é o pé de uma criança. O outro é o pé de ninguém.
A exclusão se normaliza e, quando isso acontece, acaba se naturalizando. Deixa de ser um “problema” para ser apenas um “dado”. Um dado que, em sua trivialidade, faz com que nos acostumemos com sua presença. Dado que produz uma indignação tão efêmera quanto a recordação da estatística que informa a porcentagem de indivíduos que vivem abaixo da “linha de pobreza”. [No Brasil, hoje, quase um terço da população, cerca de 50 milhões de pessoas, vive na indigência, tem uma renda mensal inferior a R$ 80 e não consome o mínimo de calorias diárias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde. Recentes estudos da Cepal (2000) demonstram que, na América Latina, existem 220 milhões de pobres, mais da metade deles são meninos, meninas e jovens. Pior ainda: mais da metade do total de meninos, meninas e jovens da região são pobres. De tal forma que, ter menos de 12 anos e não ser pobre, na América Latina, é uma questão de sorte: quase 60% da população nesse grupo de idade é pobre. O mapa da pobreza latino-americana contrasta com uma brutal concentração da riqueza, que faz desta a região mais injusta do planeta... Dados com os quais quase ninguém se lembra. Dados que indignam a todos, mas que rapidamente se desvanecem pela permanência daqueles que cotidianamente os tornam visíveis].
Em nossas sociedades fragmentadas, os excluídos devem se acostumar à exclusão. Os não excluídos, também. Assim, a exclusão desaparece no silêncio dos que a sofrem e no dos que a ignoram... Ou a temem. De certa forma, devemos ao medo o mérito de lembrarmos diariamente da existência da exclusão. O medo dos efeitos da pobreza, da marginalidade. O medo dos efeitos produzidos pela fome, pelo desespero ou, simplesmente, pelo desencanto.
A seletividade do olhar temeroso é implacável: dois pés descalços não são dois pés descalços. Um é o pé de um menino. O outro, o é de uma ameaça. (O olhar inseguro é branco. O pé de ninguém, o que ameaça, é negro. Branco: qualidade do visível. Negro: qualidade do invisível).
Entretanto, o medo não nos faz “ver” a exclusão. O medo nos leva a temê-la. E o temor é sempre, de uma forma ou de outra, aliado do esquecimento, do silêncio. O medo – aqui no Sul – é, quase sempre, um subproduto da violência. Uma violência cuja vocação é ocultar-se, tornar-se invisível aos olhos dos que a sofrem, ou apresentar-se de forma edulcorada nos discursos das elites que a produzem (Pinheiro, 1998).
A seletividade do olhar desmemoriado é implacável: dois pés descalços não são dois pés descalços, no Rio de Janeiro. Um é o pé de um menino. O outro, é um obstáculo”.

Texto retirado do livro
EDUCAR NA ESPERANÇA EM TEMPOS DE DESENCANTO,
de Pablo Gentili e Chico Alencar

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Receita leve, prática e rápida de fazer!

Se desejar substitua macarrão por arroz (integral de preferência), o alho por salsinha e prepare um frango grelhado à parte. Ponha também umas duas folhas de louro, elas ajudam a dar gosto ao passo que cuidam da saúde do seu estômago.
Bom apetite!!!


Fonte: Revista Runners
Sugestões de alteração na receita: autor do blog

terça-feira, 8 de maio de 2012

Lançamento de livro






       "Ações para Conservação e Preservação – Cartilhas para Educação Ambiental na Mata Atlântica e Caatinga", este é o nome do livro digital que será lançado pelos professores Tarciso Cabral da Silva e Hamilcar José Almeida Filgueira do Depto de Engenharia Civil e Ambiental (DECA/CT) e Maria Camerina Maroja Limeira do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). 
         O lançamento acontecerá durante o II Seminário Nacional sobre Áreas de Preservação Permanente em Meio Urbano APP Urbana - 2012, que acontece em Natal (RN), a partir desta quarta-feira (09/05) até sexta-feira (11/05). Nesta obra o (a) leitor(a) encontrará textos em forma de cartilha, que tratam da conservação e preservação de dois importantes biomas: a Mata Atlântica e a Caatinga. Maiores informações sobre o seminário podem ser obtidas através do link  www.cchla.ufrn.br/appsurbanas/.


Fonte: Portal notícias da UFPB.

Conferência: “A teoria e a prática do marxismo no século XX”

Conferência na UFPB

 

       Nesta quarta-feira (09/05/12) às 19h o sociólogo Ricardo Musse, professor da USP participa da conferência “A teoria e a prática do marxismo no século XX”. O evento ocorrerá no auditório do Núcleo de Defesa de Direitos Humanos, na Central de Aulas (CA) da UFPB .

 

Minicurso

       2º Minicurso Produção Textual nas Ciências Sociais



       Vem aí o 2º Minicurso Produção Textual nas Ciências Sociais, abordando as temáticas:

       Metodologia da Produção Textual, Pesquisa de Campo e Ciências Sociais e Literatura.
       
       Nos dias 14, 22 e 28 de Maio de 2012 na Universidade Federal da Paraíba (UFPB)!!!!!!

       Maiores informações e inscrições na Secretaria do Curso de Ciências Sociais da UFPB.
       
       Fone da Secretaria:  3216-7092.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Volpejantes

Volpejantes


Versos velados
vaporizam velejados
ventos viscerais

Vivos
voam
venerando
velhas visões
de veludo


Carlitos

João Pessoa

João Pessoa

Gente que gosta da lua
que cuida da rua
que anda com graça
que passa na praça
que ri da ameaça
e gargalha no ar

Gente que abraça o cachorro
que pede socorro
que grita "eu não corro"
que senta na praia
que come papaia
e gargalha no ar

Gente que olha os amigos
que pula os perigos
que fica comigo
que fica contigo
que faz um abrigo
e gargalha no ar

Gente que não usa lança
que faz uma dança
que ginga, balança
e não perde a esperança
que brinca criança
e gargalha no ar


Carlitos
 

A poesia de ser ou Um riso poético é um poema dedicado à celebração de uma doce pessoa que tive alegria de conhecer e com quem convivi de perto durante um tempo. Ela está aí pelo mundo fazendo bem às pessoas, como lhe é característico.

A  poesia de ser
(um riso poético)


Uma timidez antecede
 o riso
 guardando a leveza
e a beleza
da poesia

Perde-se no horizonte
vagueando
 lua e estrela
Como se estivesse numa janela
amarela

Então, devagarzinho,
sai o riso
- de fininho!
Puxando outro
e outros tantos
por entre os olhos
e os cabelos negros
Agora soltos
na poesia de ser



       Quando lembrei de você dentro daquele trem este era um poema-semente, que aos poucos foi brotando em mim e me coloriu de alegria em cada palavra esverdeada. Hoje eu o sinto um poema-muda, pequenino, mas cheio de vida como seu apelido já diz e o devolvo para as mesmas terras de onde ele saiu, entregando-o em tuas mãos.
       Cuide e regue este poema-muda, preenchendo-o com cada momento, com cada vivência de sua vida, transformando-o numa bela árvore!

Para Samya, com carinho. Carlitos


O poeta

O poeta

O poeta vive do amor
se lhe negam o amor
ele morre

Mergulha no mundo da razão
no perigoso mundo da razão
questionando a qualidade
e a quantidade de sua poesia
e a si mesmo

Para depois emergir poeta novamente
Amante
Vivente


Carlitos