sábado, 15 de dezembro de 2012

"Corredor Cultural" homenageia Gonzaga

 
O "Corredor Cultural" através de uma parceria entre a Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), a Associação Balaio Nordeste e o Fórum Forró de Raiz, homenageia neste fim de semana Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, com uma programação especial listada a seguir:
 
15h – Orquestra Sanfônica Balaio Nordeste
 
15h30 – Joabe Dantas (participação Maria Faustino)
 
16h – Forró Encabulado
 
16h30 – Xameguinho do Forró (participação de Cicinho Lima)
 
17h – Junior Limeira
 
17h30 – Alunos da Escola de Música Mestre Dominguinhos (Marcus Vinicius, Shalon, Evaldo, Neta, Ruan)
 
18h – Os Três do Norte
 
18h30 – Rivaildo Ribeiro e seu Regional
 
19h – Walter Luiz (sósia de Gonzagão)
 
19h30 – Os Velhos Forrozeiros
 
20h – Roberto dos Oito Baixos (participação especial de Beto Brito)
 
21h – Edson Azevedo
 
21h30 – Flor de Caroá
 
 
Vá prá Praça Rio Branco, no centro da cidade, rale o bucho e pule que só a molesta!

"Fragmentos de Um Sol Quente" - na Estação Ciência

 
 
Neste fim de semana (sábado e domingo) haverão as duas últimas apresentações do espetáculo “Fragmentos de Um Sol Quente”, no Auditório da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano.
A peça é baseada no painel  "No Reinado do Sol", do artista Flávio Tavares e assim como seu tema inspirador, conta a história da fundação de nossa cidade (João Pessoa) desde o romance entre dois jovens das tribos inimigas Tambaú e Manaíra até os dias mais atuais.
As apresentações tem início às 20h e a entrada, que "custa" 1kg de alimento não perecível, será totalmente doada à campanha Natal Sem Fome dos Sonhos.
 
 
* O painel citado acima está exposto para visitação na própria Estação Cabo Branco!
 
Maiores informações através dos fones 3214.8303/ 3214.8270.
 
 

Caminhos e descaminhos do gostar

 
Vai saber?!
 
 
Ah, que graça são os percursos do gostar!
O camarada passa um tempão ao lado da moça e nem nem,
mas um belo dia,
como quem não quer nada,
um besourinho começa a buzinar
a lembrança vaga daquela figura "neutra"
As "vagas lembranças" sorrateiramente se desdobram,
se espalham,
encorpam 
e quando dá fé
o sujeito está com aquela cara-de-pateta
admirando a moça!
Caidinho por ela, querendo lhe fazer um dengo
acariciar-lhe o rosto,
pousar seus lábios nos de sua senhora...
sem nem saber por onde o querer começou
 
 
 
Carlitos
 
Àquela que me trouxe novamente
a palavra carregada de afeto.
Sou poeta, não poderia
deixar-te passar em branco,
minha senhora!

Sabadinho Bom 15/12/12


Oitavas do choro no Sabadinho Bom


Além de choros-canções, o grupo Oitavas no Choro promete animar o ‘Sabadinho Bom’ com um repertório mesclado de sambas e maxixes. A atração começa a se apresentar, neste sábado (15), a partir das 12h, na Praça Rio Branco, no Centro da Capital. O projeto é realizado pela Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope) todos os finais de semana.
O Oitavas no Choro foi fundado em 2009, a partir do reencontro de alguns amigos músicos, que quiseram expressar o desejo de ampliar e diversificar o cenário artístico da cidade com um gênero genuíno brasileiro. O nome do grupo faz alusão a um dos intervalos musicais que ilustram as partituras dos choros, contribuindo com seus dinâmicos e complexos desenhos melódicos.
Fazem parte do Oitavas no Choro os músicos Cornélio Santana (flauta transversal), Manoel Linhares (violão e cavaquinho), João Maria (violão de sete cordas), Edônio Alves (pandeiro) e Maryson Guga Borges (violão de seis cordas). No repertório, estão compositores consagrados como Sivuca e Pixinguinha.

Fonte:http://www.joaopessoa.pb.gov.br/coros-cancoes-sambas-e-maxixes-animam-o-publico-do-sabadinho-bom/

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Velho "Lua"!!!





Viva o Rei do Baião!!!!




Parabéns "Lua Gonzaga"!!!!


100 anos de Vida e Luz

de nosso querido Luiz Gonzaga!!!!

O céu com certeza é mais alegre com você!!!!

sábado, 8 de dezembro de 2012

VI Encontro Paraibano de Arteterapia



VI EPA - ARTETERAPIA EM CONEXÃO: encontros e desencontros


Vem aí o VI Encontro Paraibano de Arteterapia, dias 14 e 15 de Dezembro de 2012, no Campus I da UFPB em João Pessoa. Organizado pelo Grupo de Pesquisa em Arteterapia e Educação em Artes Visuais da UFPB, o evento cujo tema é “Encontros e desencontros do arteterapeuta durante seu processo de formação profissional e pessoal", pretende ser um espaço de fortalecimento/fomento desta área de trabalho aqui na Paraíba bem como de apresentação dos trabalhos de conclusão do Curso de Especialização em Arteterapia em Saúde Mental da UFPB.

O público alvo é  profissionais e estudantes de arteterapia e áreas afins.


Maiores informações no endereço http://sextoencontroarteterapiaufpb.blogspot.com.br/  e pelo telefone (83) 8809.9453.

Mini-curso: Política, poética e processo no cinema brasileiro dos anos 1960 e 1970.



A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) está com inscrições abertas para o mini-curso “Política, poética e processo no cinema brasileiro dos anos 1960 e 1970”. As aulas serão ministradas pelo professor Rodrigo Nunes (PUC-RS), no Espaço Cine Digital, no período de 7 a 9 de dezembro, das 16h30 às 19h. Os interessados em participar podem se inscrever junto à unidade de cinema da Funesc ou coordenação do Curso de Ciências Sociais da UFPB.
De acordo com a diretora da unidade de cinema da Funesc, Cristhine Lucena, as inscrições são gratuitas e também podem ser feitas pela internet. Para tanto, é necessário solicitar o formulário e enviá-lo preenchido por e-mail: ccs@cchla,ufpb.br / cine.funesc@gmail.com. O número de vagas será limitado de acordo com a capacidade da sala.

Sobre o curso – O mini-curso discute a maneira como a ideia do fazer e da arte revolucionária foi desenvolvida no cinema brasileiro dos anos 60 e 70 – período que abrange desde as esperanças reformadoras do governo João Goulart ao golpe militar, o AI5 e a consolidação do projeto de modernização conservadora do regime civil-militar. É nesse contexto que se desenvolve o projeto modernista de convergência das vanguardas artística e política. Sem forma revolucionária não há arte revolucionária”, reza a fórmula do futurista russo Vladimir Maiakovski, adicionada em 1961, como pós-escrito ao “Plano-Piloto para a Poesia Concreta” (1958) dos irmãos Campos e Décio Pignatari.
Examinando filmes e debates de um momento rico da cultura brasileira (originador de propostas como concretismo e neoconcretismo, os Centros Populares de Cultura, a pedagogia e o teatro do oprimido e a tropicália) e alimentando-se da obra de diferentes pensadores, artistas e cineastas (Walter Benjamin, Antonio Gramsci, Gilles Deleuze, Alain Badiou, Antonin Artaud, Sergei Einsenstein, Jean-Luc Godard), o curso busca analisar as diferentes maneiras como a produção do período procurou resolver o problema da relação entre forma e conteúdo, política e poética, e do papel do produtor de cultura nos processos produtivo e de transformação social.
Aquilo a que se propõe, acima de tudo, é olhar as questões então colocadas, bem como o modo de respondê-las, não como documentos históricos, mas como elementos que podem ser renovados e transformados com sua inserção no contexto presente, servindo, em troca, para iluminar os problemas que se deparam aqueles que trabalham no espaço entre arte e política hoje.
Serão exibidos trechos de filmes de Nelson Pereira dos Santos, Leon Hirszman, Glauber Rocha, Ruy Guerra, Paulo Cezar Saraceni, Gustavo Dahl e Rogério Sganzerla, entre outros.

Sobre o ministrante – Rodrigo Guimarães Nunes é professor colaborador pós-doutorando na PUCRS, com bolsas combinadas PNPD/CAPES e FAPERGS. É PhD em filosofia pelo Goldsmiths College, Universidade de Londres. Foi professor visitante na Universidade de Londres, University of East London, Jan van Eyck Academie (Maastricht, Holanda) e Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Seus textos têm aparecido em publicações como South Atlantic Quarterly, Radical Philosophy, Deleuze Studies, ephemera, Transversal, Mute, The Guardian, Serrote e Lugar Comum, além de várias antologias.
Como curador, organizou um programa de filmes e debates sobre cinema brasileiro dos anos 60 e 70 apresentado em Londres, Viena e Berlim. É membro do comitê editorial da revista Turbulence (www.turbulence.org.uk) e coordenador do grupo de pesquisa Materialismos (www.materialismos.wordpress.com). Em 2012, foi premiado no concurso nacional de ensaísmo organizado pela revista Serrote/Instituto Moreira Salles por um texto sobre Terra em Transe, de Glauber Rocha.

Serviço:

Mini-curso: Política, poética e processo no cinema brasileiro dos anos 1960 e 1970

Ministrante: Prof. Rodrigo Nunes (PUC-RS)

Período: 7 à 9 de dezembro

Horário: 16:30h às 19h

Local: Espaço Cine Digital (Espaço Cultural)

Preço: gratuito

Inscrições: na  coordenação do Curso de Ciências Sociais e Unidade de Cinema e Vídeo da Funesc ou enviar a ficha de inscrição por e-mail: ccs@cchla,ufpb.br / cine.funesc@gmail.com

Mais informações: 3216 -7092/ 3211-6281

Inscrições sujeitas a limitação de acordo com a lotação da sala.

Promoção: GETS – Grupo de Estudos e Pesquisas em Estética, Técnica e Sociedade (DCS-UFPB) e FUNESC.

Apoio: PPGS-UFPB

Texto extraído integralmente do endereço eletrônico http://www.paraiba.pb.gov.br/60530/funesc-oferece-mini-curso-de-cinema-com-rodrigo-nunes.html, em 07/12/12.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Comida








Comida

(Titãs)

Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...
A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...
A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor...
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...
Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...
A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...
A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...
A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor...
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...
Diversão e arte
Para qualquer parte
Diversão, balé
Como a vida quer
Desejo, necessidade, vontade
Necessidade, desejo, eh!
Necessidade, vontade, eh!
Necessidade...


E você?


E você?



Você tem sede de quê?

Você tem fome de quê?

Você tem sede de quê?

Você tem fome de quê?

Você tem sede de quê?

Você tem fome de quê?

Você tem sede de quê?

Você tem fome de quê?

Você tem sede de quê?

Você tem fome de quê?

Você tem sede de quê?

Outros olhares volume 2


A boa da próxima sexta!



Aí gente, próxima sexta-feira (14/12) às 19h haverá o lançamento da coletânea "Outros Olhares na Literatura Paraibana V.2" juntamente com a premiação dos vencedores do concurso. Além da leitura dramática, dirigida por Nelson Alexandre, poderemos curtir também um show bacana com Di Telles e Gracinha Telles.

PS: A muvuca acontece lá no Sebo Cultural, na Av. Tabajaras.


Carlitos Alves

Algumas palavras sobre minha senhora



Minha Senhora


Cativa em minha senhora o seu jeito um tanto invocado, segura no que faz, que não leva desaforo prá casa nem engole sapo à toa. Arretada toda! Algo que mesmo forte, tal qual seu sotaque, não lhe impede a feminilidade, a vaidade de cuidar dos cabelos e unhas, a sensualidade contida (que talvez ela nem saiba que tem), o ir e vir simples e elegante.
Ela sabe ser mulher! A maciez de sua risada mordendo o lábio inferior, temperada por olhos miudinhos, escondidos nas esquinas dos óculos, denuncia: ela sabe ser mulher, com todas as palavras a que tem direito.
'Vez em quando se apega a bobagens. Olha prá si e acha de mais, acha de menos, como se somente o corpo já bastasse ao querer.
"- Mulher, és muito mais que isso!"
Até compreendo, numa época de tanto culto à perfeição a gente acaba entrando na dança também.
Dalí um pedaço ela para, repara o nada, morde a cabeça do lápis, sacode impaciente a perna.
A ficha cai, dá-se conta de sua beleza.
É belo o largo sorriso de minha senhora!



Carlitos Alves

07/12/12