domingo, 29 de setembro de 2013

ECO AR



ECO AR


- Ei!
Ei
Ei
Ei
Ei
Ei
Ei
Ei

- Tem alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?

- Eei!
Ei
Ei
Ei
Ei
Ei
Ei
Ei

- Tem alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?

- Eeei!
Ei
Ei
Ei
Ei
Ei
Ei
Ei

- Tem alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?

- Eeeei!
Ei
Ei
Ei
Ei
Ei
Ei
Ei

- Tem alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?
Alguém aí?

Carlitos

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O último instante


O ÚLTIMO INSTANTE


Que eu tivesse agora
o meu vinho
e uma taça,
ou um copo,
um pedaço de papel 
e uma caneta!

Prá que eu bebesse e rabiscasse
e a caneta secasse
e o papel acabasse
e o vinho esgotasse
e no final eu morresse!


CARLITOS

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Festival Mobile na Usina Cultural em João Pessoa








Ponha na sua agenda e fuce muito quando chegar o dia!

De 18 a 20 de Outubro de 2013 na Usina Cultural da Energisa (final da av. Epitácio Pessoa).

PS: É naquele mesmo cantinho onde a gente curtiu as edições do CINEPORT!

Há braços.
Carlitos

Projeto Intervalos Instrumentais - SESC PB




Aí galera, vale sacar/participar também do workshop de contrabaixo com Thiago do Espírito Santo! Acontece durante o evento: 03/10 em João Pessoa e 04/10 em Campina Grande. Imperdível!!!

Abraços Musicais!

Carlitos.

I SEMANA DE HISTÓRIA DA UFPB


I SEMANA DE HISTÓRIA DA UFPB - 18 a 22 de novembro de 2013


TEMA: A FUNÇÃO SOCIAL DO HISTORIADOR

CALENDÁRIO PROPOSTO

26 de agosto a 15 de outubro – Envio de propostas Minicursos26 de agosto a 11 de outubro – Envio dos resumos para as sessões coordenadas12 a 26 de outubro – Seleção30 de outubro - Divulgação dos resumos


Programação:


1 - Minicursos:
2 – Palestra de abertura:  O papel social do historiador
3 – Sala de Debates:·         O ensino de História: quais os nossos desafios?
·         História e programas de extensão
·         Pesquisa histórica
4 – Sessões Coordenadas:·         * A extensão e sua ação social no trabalho historiador
·         *  A importância da pesquisa no papel do historiador
·         *  História e ensino
5 – Assembleia: A função do CA e dos movimentos estudantis
6 – Encerramento


Normas para resumos  


Times NewRoman, fonte 12Espaço Simples e Justificado, sem entrada de parágrafoTítulo caixa alta, negritoNome em itálico, margem direitaVinculação institucional, titulação e e-mail em nota de rodapé.Até 500 palavrasCom três palavras chaves
Configuração da página: formato A4; margens: superior e inferior 2,5 cm; esquerda 3,0 cm e direita 2,0; 

OBS: Podem ser apresentados trabalhos resultantes de:  TCCs, monitorias, projetos institucionais, estágios, grupos de estudo; 


Normas para propostas de minicurso


Enviar plano de curso contendo:Tema;Carga horária (8h)Objetivos geral e específicos;Metodologia;Conteúdo;Recursos;Referências.O plano deve ter no máximo duas laudas, arquivo em PDF;Poderá ter no máximo três ministrantes.

EMAIL PARA ENVIO DE RESUMOS E PROPOSTAS DE MINICURSO:

1semanadehistoria@gmail.com



IX Seminário de Psicologia e Senso Religioso: Morte, Religião e Psicologia

 




Data: 28 a 30 de outubro de 2013
Local: Auditório do Centro de Ciências Jurídicas (UFPB)
Cidade Universitária - João Pessoa, PB - Brasil

O IX Seminário de Psicologia & Senso Religioso, abordando o tema da Morte, Religião e Psicologia, tem como finalidade promover um rico intercâmbio entre pesquisadores estrangeiros e nacionais em torno de temas relevantes e atuais, por meio de comunicações e debates que abordam os aspectos positivos e negativos do confronto com a morte e a finitude, à medida que busca um diálogo entre diversos saberes psicológicos e sócio-culturais. O seminário também estimulará o desenvolvimento de mais pesquisas sobre tais temas, contando com a apresentação de conferências e mesas redondas proferidas por pesquisadores do GT de Psicologia e Religião (ANPEPP) e convidados nacionais e internacionais.



Maiores informações no endereço http://ixseminariopsiesensoreligioso.yolasite.com/

sábado, 21 de setembro de 2013

II Bienal de Orquídeas do Nordeste e 28ª Exposição Paraibana de Orquídeas








Visite a II Bienal de Orquídeas do Nordeste e a 28ª Exposição Paraibana de Orquídeas no Tambiá Shopping em João Pessoa. Além das Oficinas, Palestras e plantas à mostra haverá também a rifa de 5 orquídeas e 5 canecas. Para participar do sorteio basta adquirir a rifa, no valor de R$ 2,00.
PS: A "entrada" é gratuita!

Bolo de banana, aveia e soja



BOLO DE BANANA, AVEIA E SOJA



Ingredientes:



  • 3 ovos;
  • 1 (uma) colher de sopa de margarina ou óleo de milho;
  • 3 bananas cortadas a seu gosto;
  • 1 (uma) colher de sopa de extrato de soja;
  • Adoçante forno e fogão equivalente a 1(uma) xícara de chá de açúcar;
  • 2 (duas) colheres de sopa de farinha de soja;
  • 2 (duas) colheres de sopa de castanha do Pará ralada;
  • 2 (duas) colheres de sopa de fermento ou bicarbonato;
  • 2 (duas) colheres de sopa de aveia

Preparo:


  • Bata no liquidificador a banana, os ovos e a margarina;
  • Misture o restante dos ingredientes em uma tigela (se precisar acrescente um pouco de água);
  • Asse o bolo em uma forma untada e polvilhada


Receita retirada do livro Soja sem Açúcar com Afeto (Anna Maria Pereira Coutinho de Oliveira e Célia Pereira dos Santos Coutinho)





quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Menino Sapeca


MENINO SAPECA

Menino sapeca
brinca de bola na rede,
pitomba, bola-de-gude,
toma banho no açude,
corre-cotia, pipoca,
esconde-esconde e o toca,
amarelinha, melado,
barra-bandeira, queimado,

Menino sapeca
que monta na bicicleta
vai carregando bodoque
pega-vareta, pião
peteca, pipa, bastão
e tem medo de assombração!

Menino sapeca!
Menino sapeca!
Menino sapeca!
Menino sapeca!

Menino sapeca
brinca de bola na rede,
pitomba, bola-de-gude,
toma banho no açude,
corre-cotia, pipoca,
esconde-esconde e o toca,
amarelinha, melado,
barra-bandeira, queimado,

Menino sapeca
que monta na bicicleta
vai carregando bodoque
pega-vareta, pião
peteca, pipa, bastão
e tem medo de assombração!

Menino sapeca!
Menino sapeca!
Menino sapeca!
Menino sapeca!


Carlitos
Um pandeiro e um violão:
está feita a brincadeira!


De mãozinhas dadas



DE MÃOZINHAS DADAS


Filha minha
minha filhinha
Onde estás?
Em que ventre?

Fico imaginando qual será a cor dos teus olhos
dos teus cabelos
E o teu sorriso, como será?
Saudade de ti
que ainda não chegaste!

Vem comigo, filhinha!
Conheço o mar
É a coisa mais linda,
vais gostar

Nós conversamos muito
Falo tanto em ti que ele está louco prá te conhecer
Pediu-me para te ninar
Eu deixei!

Vem!
Quero ser teu papai, meu amor!
Já tenho as cantigas e músicas prá te embalar

Nem sabes como eu te amo todos os dias
Vamos descobrir o mundo juntos


Carlitos

domingo, 8 de setembro de 2013

Wasting Time



WASTING TIME




Wasting Time


Yea
And I'm just a waste of her energy
And she's just a waste of my time, mmhmm
So why don't we get together?
And we could waste everything tonight
And we could waste
And we could waste it all tonight, yea
And we could waste
And we could waste it all

And I don't pretend to know what you know, no no
Now please don't pretend to know what's on my mind
If we already knew everything that everybody knows
We would have nothing to learn tonight
And we would have nothing to show tonight

Oh, but everybody thinks
That everybody knows
About everybody else
Nobody knows anything about themselves
'Cause they're all worried about everybody else
Yea, mmhmm, aw

Love's just a waste of our energy, yea
And this life's just a waste of our time
So why don't we get together?
We could waste everything tonight
We could waste
We could waste it all, yea

But everybody thinks
That everybody knows
About everybody else, no no
Nobody knows anything about themselves
'Cause they're all worried about everybody else, yea
Aw, and we could waste...



Jack Johnson" en concert"

sábado, 7 de setembro de 2013

Ponta-de-mato



PONTA-DE-MATO


Manhã chegando
Vento frio
(adeus inverno)

Passos da primavera
Moleca,
penteando os coqueiros
"- Com licença, com licença.
Estou indo,
aguarde mais um pouquinho!"

Gritaria no poleiro
Cheiro de sal
Motores aquecendo
saída iminente n'água

Delicada sinfonia
canta o passaredo:
sabiá chama
bem-te-vi responde
pardal retruca

O farfalhar das folhas nas árvores
a cidade acaricia

Num suspiro
os postes se apagam
É a vez do Astro-rei
assumir seu posto
pro repouso da madrugada



Carlitos

A Isabel.
Grato pelas boas recordações!
Afagaram-me o espírito...

domingo, 1 de setembro de 2013

Menino, rebento



MENINO, REBENTO


Saudades desse mar
onde alimento as sensações
No seu horizonte cabem todos os desejos
curo as feridas das desilusões

Finas areias testemunham como gosto
de pintar o mundo com o coração
É que o danado esbanja
tinta arco-íris
infinitas cores
mil matizes de amores

Dragões-do-mar, Netuno, Baleias e Sereias
Mitos e medos, desejos que pinto nas telas soltas pelo ar
Navegarão
a encontrar o seu alguém
que desalinhado aceite ir e vir

De cara limpa
De peito aberto
Sem procurar apenas o que se diz certo

Janaína, abraça o menino que corre nas veias deste cidadão
Aquele que graça, vadio, pela tua vastidão
Em pé, à proa do navio, pronto prá a qualquer momento
se tornar o teu rebento


Carlitos

Bossa Nossa



BOSSA NOSSA


  • Você não precisa desse rosto tão pintado
  • escondendo a pele que me enterneceu
  • Unhas tão graúdas com detalhe exagerado
  • mania de grandeza em que você se envolveu

  • Confesso, é difícil para mim compreender
  • porque as aparências são tão graves prá você
  • O peso, a altura, a cor dos olhos, a cintura
  • são trivialidades não definem coisa alguma

  • Não vivo reparando teus enfeites nos cabelos
  • o teu perfume caro
  • teus sapatos, teus trejeitos

  • Adoro tua forma natural de ser mulher
  • Só quero te amar
  • e sei que você também quer

  • Não vivo reparando teus enfeites nos cabelos
  • o teu perfume caro
  • teus sapatos, teus trejeitos

  • Adoro tua forma natural de ser mulher
  • Só quero te amar
  • e sei que você também quer

  • Talvez você precise se tocar e descobrir
  • que isso são bobagens e não vão te permitir
  • sacar nenhum afeto, conhecer nenhum amor
  • sair da superfície em que você se enraizou

  • Esquece esses vacilos que ofuscam teu olhar
  • amar está na moda, mas você tem que tentar
  • viver o nosso lance e não chorar que se perdeu
  • em possibilidades, entre os "ses" você e eu

  • Adoro tua forma natural de ser mulher
  • Só quero te amar
  • e sei que você também quer
  • abrir a emoção
  • ceder e experimentar
  • sentir o gozo, o riso, o sofrimento
  • Me amar

  • Adoro tua forma natural de ser mulher
  • Só quero te amar
  • e sei que você também quer
  • abrir a emoção
  • ceder e experimentar
  • sentir o gozo, o riso, o sofrimento
  • Me amar


Carlitos

Dedico essa pequena bossa a Bel,
que não se contenta apenas
com a superfície e mergulha na Alma.
A todas as mulheres que se sabem
muito mais que um corpo físico
e nunca um objeto!



Alma - Zélia Duncan



ALMA





Alma! Alma! Alma!
Alma!
Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma
Superfície!
Alma!
Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão
Superfície!...

Easy! Fique bem easy
Fique sem, nem razão
Da superfície!
Livre! Fique sim, livre
Fique bem, com razão ou não
Aterrize!...

Alma!
Isso do medo se acalma
Isso de sede se aplaca
Todo pesar não existe
Alma!
Como um reflexo na água
Sobre a última camada
Que fica na
Superfície!...

Crise!
Já acabou, livre
Já passou o meu temor
Do seu medo sem motivo
Riso, de manhã, riso
De neném a água já molhou
A superfície!...

Alma!
Daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma
Sobrevive!
Abra a sua válvula agora
A sua cápsula alma
Flutua na
Superfície!...

Lisa, que me alisa
Seu suor, o sal que sai do sol
Da superfície!
Simples, devagar, simples
Bem de leve
A alma já pousou
Na superfície!...

Alma!
Daqui do lado de fora
Nenhuma forma de trauma
Sobrevive!
Abra a sua válvula agora
A sua cápsula alma
Flutua na
Superfície!...

Lisa, que me alisa
Seu suor, o sal que sai do sol
Da superfície!
Simples, devagar, simples
Bem de leve
A alma já pousou
Na superfície!...

Alma!
Deixa eu ver sua alma
A epiderme da alma
Superfície!
Alma!
Deixa eu tocar sua alma
Com a superfície da palma
Da minha mão
Superfície!...

Alma!
Deixa eu ver!
Deixa eu tocar!
Alma! Alma!
Deixa eu ver!
Deixa eu tocar!
Alma! Alma!
Superfície
Alma! Alma!
ALMA!


Pepeu Gomes e Arnaldo Antunes

Humanodemasiadohumano



HUMANODEMASIADOHUMANO


Tanta coisa a conversar, dividir, descobrir
o silêncio do meu coração me põe junto a ti
Não sou o homem que você desejou
mas não posso fugir de mim

Perdoa minha loucura
não sou fácil sequer no espelho

No meio disso tudo te adoro
Lembrar de ti me alegra
e faz do meu silêncio um tanto mais amoroso

Gosto de gente, de vida
O afeto explode em mim
mas, às vezes, fico perdido
com tamanho horror por aí

Penso que não sou daqui,
que vou sucumbir com meu amor imenso
diante dessa gente que nem parece gente,
que se nega a ser gente

A vida é bela
o amor também
você mais ainda!

Perdoa eu ser demasiado humano
e não conseguir segurar o meu gibão!


Carlitos.
"Maria do meus dias."


Triz



TRIZ


Entre linhas se insurge existência
rascunhada inquietude
das impressões ligeiramente sentidas

Sofrimentos e alegrias
Expectativa sangrando
Argamassa, não raro, pesada por demais
de se trabalhar no dia a dia

É o sonho a força motriz!

A testa do homem
- e antes que o machismo berre, a da mulher também - 
derrama suor na lida
no fazimento da vida vivida
Moto perpétuo da humanidade

Ser e Não-ser desafiando hiatos disfarçados de devaneio e dúvida

Tum, tum, tum, tum
faz a mente confusa, embora difusa
O sonho está por um triz


Carlitos