sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Etérea



Etérea


Céu de João Pessoa
A mulher etérea teima em pairar

Peguei carona em sua azulice
De braços abertos
com sede de amar

Cada passo um traço de vida

Ousada
atenta
quente
bandida

Mutante charmosa
nêga vivida

Quem dera
quem dera ela me visse
mãos de fada
olhos de lince
no cabelo creme rinse
pronta prá rua
sem medo de dar



Carlitos Alves

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