domingo, 1 de setembro de 2013

Menino, rebento



MENINO, REBENTO


Saudades desse mar
onde alimento as sensações
No seu horizonte cabem todos os desejos
curo as feridas das desilusões

Finas areias testemunham como gosto
de pintar o mundo com o coração
É que o danado esbanja
tinta arco-íris
infinitas cores
mil matizes de amores

Dragões-do-mar, Netuno, Baleias e Sereias
Mitos e medos, desejos que pinto nas telas soltas pelo ar
Navegarão
a encontrar o seu alguém
que desalinhado aceite ir e vir

De cara limpa
De peito aberto
Sem procurar apenas o que se diz certo

Janaína, abraça o menino que corre nas veias deste cidadão
Aquele que graça, vadio, pela tua vastidão
Em pé, à proa do navio, pronto prá a qualquer momento
se tornar o teu rebento


Carlitos

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