Passarinho cafuné
Quando boto o pé na roda, baiana
a gente se olha, se chega, se toca
Não precisa falar prá se comunicar
Não, não precisa falar
Paro em teu sorriso
nesse teu olhar de ressaca
exalando mansidão
Fico doidinho prá te dar esse dengo
esse carinho
que tu tanto queres
do teu neguinho
Quando boto o pé na roda, baiana
a gente se olha, se chega, se toca
Não precisa falar prá se comunicar
Não, não precisa falar
Passo a mão nos teus cabelos
te carrego nos braços, sestrosa
Fazendo cafuné miudinho
na moleira da nega dengosa
Chego leve em teu rosto
em teu cangote suave,
cheiroso
Meu porto
Quando boto o pé na roda, baiana
a gente se olha, se chega, se toca
Não precisa falar prá se comunicar
Não, não precisa falar
Acariciando mansinho teu corpo
te aconchego em minha cama
o altar do meu ninho
Quero ser teu beija-flor,
meu amor
quero ser teu passarinho
Carlitos
Para Iracema.
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