Luz
Jaguaribeando casas
toquei-me da pequenina
Violeta semi-morta que peguei
e ruínas do prédio que subi
Escorreguei velho
entrincheirado
Embriaguei-me da cana e da fulana
que tapava-me os ouvidos
e ensopava-me a carne
Impregnou-se em mim a vegetação ciceroleiteana
com seu vento de liberdade
até sentar-me, costeando o abismo,
num esboço de praça
Vivendo à frente
e atrás
junção e unção de minha Paraíba
Carlitos
A Adeildo Vieira
pelo cardíaco de minha cara
e de quando tomei
uma lapada de cana em Jaguaribe
uma lapada de cana em Jaguaribe
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