A poesia de ser
(um riso poético)
Uma timidez antecede
o riso
guardando a leveza
e a beleza
da poesia
Perde-se no horizonte
vagueando
lua e estrela
Como se estivesse numa janela
amarela
Então, devagarzinho,
sai o riso
- de fininho!
Puxando outro
e outros tantos
por entre os olhos
e os cabelos negros
Agora soltos
na poesia de ser
Quando lembrei de você dentro daquele trem este era um poema-semente, que aos poucos foi brotando em mim e me coloriu de alegria em cada palavra esverdeada. Hoje eu o sinto um poema-muda, pequenino, mas cheio de vida como seu apelido já diz e o devolvo para as mesmas terras de onde ele saiu, entregando-o em tuas mãos.
Cuide e regue este poema-muda, preenchendo-o com cada momento, com cada vivência de sua vida, transformando-o numa bela árvore!
Para Samya, com carinho. Carlitos
Nenhum comentário:
Postar um comentário